Capa do Cordel |
A lenda é centenária remonta o período da interiorização da Paraíba e vem sendo contada oralmente por gerações para explicar o nome da montanha e do município de Caturité. Em fins do século XIX o historiador paraibano Irinêo Joffily publicou em três capítulos na Gazeta do Sertão de 11, 18 e 25 de janeiro de 1889 uma versão que lhe foi narrada por um ancião da região.
A versão que agora se apresenta em literatura de cordel, com 80 setilhas, rigorosamente metrificada em rimas soantes, é baseada no texto de Joffily, com acréscimos obtidos na história oral e em estudos etnográficos, históricos e geográficos mais atuais.
Esse trabalho de literatura popular é mais uma obra de resgate das tradições ameríndias que a Série Arqueológica de Literatura de Cordel, da Sociedade Paraibana de Arqueologia, e traz às letras poéticas a famosa lenda proto-histórica para ensinar, instigar e encantar o público leitor do gênero.
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